quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Neste natal ofereca um livro...


Neste Natal ofereca um policial escrito por um natural da sua terra: O Testamento do Anticristo. Faça já a sua encomenda através deste blog. Consulte também o site: http://www.editorial100.pt/catalogompiresotda.htm e conheça um pouco mais sobre a obra. Um abraço a todos e Boas Festas.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Entre 2011 e 2017 Portugal vai ser a segunda economia da OCDE com pior crescimento!

A OCDE voltou hoje a apelar à implementação de reformas estruturais para aumentar o potencial de crescimento da economia portuguesa. É que, de acordo com as projecções hoje divulgadas pela instituição sedeada em Paris, Portugal será o segundo país da OCDE com menor crescimento entre 2011 e 2017.

Fonte: Jornal de negócios

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A cruel evidência dos Rankings!


Todos os dias vemos publicados, em vários órgãos de comunicação social, Nacionais e Internacionais, rankings em relação aos mais variados factores. Qualquer Português rejubila, com toda a certeza, ao consulta-los. Ontem, por exemplo, foi publicada no “Financial Times” a lista dos melhores ministros das finanças, num grupo de 19 Países. Foi com enorme satisfação que vimos o nosso ministro das finanças colocado em 4º lugar… O único “senão” foi o facto de ter sido o 4º lugar a contar do fim! Mas nem tudo é mau pois o dito ministro subiu 3 posições no mesmo ranking desde a última avaliação!!! Portanto, bem vistas as coisas, nas últimas eleições a maioria dos Portugueses votou no partido que controlava o governo cujo ministro das finanças era o lanterna vermelha em rankings internacionais credíveis! O melhor de tudo é que esse ministro foi reconduzido no cargo, pois foi considerado pelo PS, um dos melhores ministros do anterior executivo. Não posso deixar de referir também, que a nossa evolução positiva nos rankings é tão generalizada que até já subimos umas “posiçõezitas” na lista dos países mais corruptos. Não tarda nada, apanhamos a Somália! Já não falta tudo!!!...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Justiça e Fiscalidade em Portugal são um entrave ao Investimento Estrangeiro!


Os noticiários do passado fim-de-semana deram conta de um estudo cujas conclusões vêem dar inteira razão ao que, tanto eu pessoalmente, como o meu partido (CDS-PP), têm vindo a alertar há muito tempo: O actual sistema Fiscal e o actual sistema de Justiça são dois dos principais travões ao desenvolvimento económico do nosso País. Nesta como em outras matérias, os factos acabaram por nos dar inteira razão…

Se pensa como nós, junte-se a nós. Ajude o CDS a crescer. Saiba como em: http://www.amanhaseremosaindamais.com/ (a ultima sondagem Sic, Expresso, Rádio Renascença, dia 7 de Novembro, indica o CDS a subir 2,1% para 12,5%. Paulo Portas aparece como líder mais popular).


Abraço

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O futuro da nossa economia local…


Todos recebemos, com muita preocupação, a recente notícia que deu conta do despedimento, até Março do próximo ano, de 500 trabalhadores da fábrica DELPHI na Guarda. Pois bem, em meu entender, tal facto irá desencadear um drama social de proporções ainda imprevisíveis. Como podemos responder a esta situação? Da Câmara Municipal chegou a promessa de que iria ser acelerado o processo de instalação de novas empresas na PLIE, mas, esperando sinceramente que este objectivo seja concretizado com êxito, gostaria de perceber como é que tal intenção pode ser levada a bom porto. Do Presidente do Município chegou também aos trabalhadores, a garantia de que todos iriam receber as respectivas indemnizações que têm direito. Mal seria de todos nós, se nem a garantia de que as Leis da Republica Portuguesa sejam cumpridas, tivéssemos! Tenho portanto a firme convicção de que o problema social criado não terá uma resolução fácil, muito menos a curto prazo. Analisando a economia local na sua globalidade, surgem-me várias questões, algumas delas muito complexas e para as quais devemos todos contribuir, porque só assim podemos encontrar boas respostas. A primeira pergunta que se levanta é: como é que o despedimento de cerca de metade dos recursos humanos, numa única fábrica, causa um problema de tais contornos? De momento só me ocorre uma resposta: a franja do nosso tecido empresarial, que engloba as pequenas e médias empresas, representa muito menos do que o que deveria representar. Talvez fosse preferível termos 10 empresas com 100 trabalhadores cada, do que uma única com 1000! De qualquer forma tudo isto não passa de retórica e o que interessa realmente é apresentar propostas e projectos concretos para resolver realmente os problemas e os dramas sociais com que estamos confrontados. Observando a nossa realidade, o que é que nós vemos? Ou melhor, o que é que nós temos? Como é que se pode investir no nosso concelho? Através de investimento público não me parece, de forma alguma, exequível, pois todos temos consciência da situação financeira do nosso Município, e no que diz respeito ao Governo Central, todos sabemos as limitações que a actual crise, e não só, implicam. Penso portanto que um bom contributo para o desenvolvimento sustentado do nosso concelho passará pelo desenvolvimento do nosso turismo, ou seja, fazer da nossa Região e da nossa Serra, uma Marca. Uma marca com valor acrescentado que, aliada aos incentivos que já temos (ex: QREN), se possa vender a investidores privados para que estes concretizem um grande projecto turístico na região que sirva de âncora à criação de outras pequenas e médias empresas. Este projecto, em meu entender, deve ser abrangente, ou seja, deve envolver vários concelhos e várias entidades, nacionais e internacionais. Em ultima análise a minha ideia é desenvolver a oferta que já temos e criar uma nova oferta turística de excelência para a nossa região.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um pouco de bom humor

A verdade do século em Portugal!...

A-) vais ter relações sexuais?.... O governo dá um preservativo.

B-) já tiveste?........o governo dá a pílula do dia seguinte.

C-) engravidaste?... O governo dá o aborto.

D-) tiveste filho?...... O governo dá o abono de família.

E-) estás desempregado?.... O governo dá o subsídio de desemprego.

F-) és viciado e não gostas de trabalhar?... O governo dá o rendimento mínimo garantido.

G-) cabulaste e não fizestes o 2º ou o 3º ciclo?..... O governo dá-to em 3 meses nas novas oportunidades.

Agora.... Experimenta estudar, trabalhar, produzir e andar na linha para ver o que te acontece!!!...

... O governo dá-te uma bolsa de impostos para pagar as alíneas anteriores!!!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mais 500 para o Desemprego!


Hoje acordei com uma notícia que não necessita, nem de caracterização, nem de adjectivação: foram anunciados 500 despedimentos na Delphi da Guarda até Março do próximo ano. Sem querer levantar nenhuma suspeição nem usar a ironia, penso que é legitimo apontar a coincidência do facto deste anúncio ter sido feito pouco tempo depois das eleições Autárquicas, das quais o PS saiu vencedor com maioria esmagadora. As pessoas demonstraram portanto que estão satisfeitas com a governação vigente (ou que as alternativas são piores) e a nível local essa confiança foi até bastante reforçada. Quer isto dizer que a maioria pensa que deve ficar tudo igual, entre outras coisas, no que diz respeito a Fiscalidade (como defende o PS), ao contrário das propostas do CDS-PP, no sentido de uma redução de impostos, para estimular a economia e atrair investimento privado… Mas calma aí que já me estou a adiantar; como é que se pode falar em novo investimento privado se nem o investimento já realizado se consegue manter??? Eu reconheço os efeitos da crise internacional na escalada do desemprego mas ela não justifica tudo, na minha perspectiva. Provavelmente muitos verão neste texto uma elevada carga de demagogia mas os factos falam por si. O argumento de que o País não pode baixar impostos neste momento é muito discutível pois já houve casos em que o aumento de impostos resultou numa diminuição da receita (ex: imposto sobre o tabaco) e o contrário também já aconteceu. O facto de o Défice do Estado estar elevadíssimo e ser imperioso que regresse a um nível abaixo da fasquia dos 3% também não me parece um argumento determinante, embora seja, obviamente, válido. Em relação ao défice, uma conjugação entre a diminuição progressiva da despesa e o aumento da receita em outros factores que não os impostos, irá certamente contribuir para a resolução do problema, e isto é possível sem comprometer a função social do estado, mas eu estou a falar de uma acção social justa, ao contrário da situação actual, carregada de injustiça. Vou então deixar algumas propostas que eu penso poderem melhorar a actual situação, estancar a hemorragia do desemprego e, ainda assim, melhorar a situação do défice do estado, são elas: uma reforma da justiça que permita concretizar efectivamente a cobrança de dívidas (quem deve tem que pagar em tempo útil e o estado tem que ser o primeiro a dar o exemplo, enquanto isso não acontecer Portugal não cresce), uma fiscalização eficaz ao rendimento social de inserção, uma redução do numero de freguesias, introdução de portagens nas SCUT (Auto-estradas com custos de construção e manutenção asfixiantes para as contas publicas), a aproximação do IVA Português ao IVA Espanhol que iria estimular o consumo interno junto à fronteira, pois actualmente muitas pessoas compram vários bens e serviços em Espanha, onde a carga fiscal é mais “amiga”. Isto e muito mais pode ser feito se houver vontade política…

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Finalmente a Avaliação das Leis Penais!

O Observatório Permanente da Justiça (OPJ) concluiu a avaliação da reforma das leis penais, de 2007, e avança finalmente com propostas concretas para alterar os prazos de inquérito, o regime da detenção fora de flagrante delito e da prisão preventiva – medidas exigidas pelo Ministério Público (MP) e pelos órgãos de Polícia Criminal.
No relatório complementar de monitorização da reforma penal, já entregue ao ministro Alberto Costa, o Observatório vai além das propostas de alterações "cirúrgicas" e faz uma crítica global ao sistema de Justiça, desafiando os poderes político e judicial a assumirem um compromisso, que deve ter como desafio central o combate à criminalidade grave e à corrupção. "Até agora a justiça portuguesa não conseguiu que um único caso de criminalidade económico--financeiro grave, que envolvesse pessoas poderosas, tivesse chegado ao fim com uma condenação transitada em julgado", lê-se no documento, que alerta para os "constrangimentos" criados pelas novas leis nas investigações complexas.
O organismo dirigido por Boaventura Sousa Santos concluiu ser necessário aumentar os prazos dos inquéritos, alargar a possibilidade da detenção fora de flagrante delito nas situações em que haja perigo de continuidade da actividade criminosa e o alargamento da possibilidade de aplicação da prisão preventiva, sobretudo em caso de crime de furto qualificado. O Observatório diz ainda ser fundamental melhorar os sistemas informáticos e dotar o MP de meios humanos e tecnológicos.

PRAZOS CURTOS PARA INQUÉRITOS COMPLEXOS

O Observatório da Justiça admite que os actuais prazos para as investigações de crimes graves e complexos são insuficientes e propõe o aumento de oito para 12 meses, nos casos em que não há arguidos presos, admitindo ainda a possibilidade de este prazo chegar aos 16 meses. O organismo dirigido por Boaventura Sousa Santos reconhece que "a lei veio criar constrangimentos à investigação em alguns processos de criminalidade grave e complexa, podendo levar a que a mesma seja tornada pública num tempo demasiado curto, inviabilizando, assim, o seu sucesso". O Observatório propõe, por isso, a alteração do prazo de inquérito, considerando, porém, que "para a criminalidade em geral, o prazo de duração de oito meses é adequado às necessidades de investigação".

"RELATÓRIO VEM DAR-NOS RAZÃO"

O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) congratula-se com as conclusões do Observatório Permanente da Justiça sobre as alterações de 2007 às leis penais, considerando que o relatório acaba por dar razão às críticas do Ministério Público. "Vem dar-nos razão e reconhecer aquilo que nós dissemos quando ainda estávamos a discutir a lei", disse ao CM o procurador Rui Cardoso, secretário--geral do SMMP, que espera agora que o Código Penal e o Código de Processo Penal sejam alterados. "Aquilo que deve ser feito não é apenas corrigir pequenos aspectos, mas fazer tudo aquilo que já devia ter sido feito em 2007", acrescentou o magistrado, lembrando que a última revisão não teve em conta, por exemplo, a fase de julgamento. Rui Cardoso sublinhou, ainda, que o ministro da Justiça sempre se escusou a fazer alterações nas leis devido ao facto de estar a decorrer uma avaliação, esperando agora que seja aberto um processo de revisão.

a ver vamos...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

É apenas uma estimativa…

Segurança Social: Desde Janeiro de 2008 até Junho do corrente ano

Fraudes de 118 milhões no rendimento mínimo

As fraudes no Rendimento Social de Inserção (RSI) ascenderam num ano e meio a 118 milhões de euros, de acordo com uma estimativa feita pelo Correio da Manhã com base nos indicadores do Instituto da Segurança Social (ISS).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Parabéns ao Vencedor


Os Guardenses foram chamados a escolher. Os Guardenses escolheram. Joaquim Valente será Presidente da Câmara da Guarda por mais 4 anos e com o reforço da maioria no executivo, tendo agora 5 vereadores. Desde já quero deixar aqui as minhas felicitações ao vencedor. No que diz respeito aos resultados, quero também apresentar a minha análise. As vitórias eleitorais que resultam em reeleições, em meu entender, têm apenas uma de duas explicações: ou as pessoas estão efectivamente satisfeitas com a governação ou consideram que não há alternativas credíveis para governar melhor. Tendo em conta que na rua, as pessoas apresentam varias queixas e identificam vários problemas, acrescendo o facto de os indicadores de desenvolvimento deste concelho estarem aquém de outros concelhos com características idênticas, comparativamente, eu penso que a hipótese mais provável para justificar este resultado é a segunda, não querendo dizer com isto que não há ninguém satisfeito com esta governação, pois com certeza que haverá. Apenas estou a expressar que senti na rua muito descontentamento que não se reflectiu na votação de ontem. Por tudo isto, fica o apelo às forças políticas da oposição, para que façam uma reflexão profunda, tomem consciência de que é preciso uma intervenção efectiva junto das populações durante os 4 anos do próximo executivo, ouvir os seus anseios e expectativas, ajudar essas pessoas naquilo que for possível, obviamente dentro dos limites de intervenção das organizações partidárias locais, e a transmissão de um projecto que elas acolham como uma alternativa credível e vencedora. Relativamente ao resultado do CDS-PP nestas eleições, ele ficou muito abaixo das expectativas e dos objectivos traçados. O partido conseguiu apenas manter a representatividade na Assembleia Municipal com 3 Deputados, embora tenha crescido em percentagem e número de votos. Em meu entender, todos nós, e cada um em particular, deve assumir as suas responsabilidades neste resultado e não tentar apenas imputa-las a outros. Eu assumo aqui a minha responsabilidade e manifesto a vontade de aprender cada vez mais e de melhorar, para que no Futuro possa dar um maior contributo para dignificar o nosso concelho e o meu partido.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Nobel da Literatura premeia alemã Herta Müller, uma voz contra a ditadura comunista


ESTOCOLMO, Suécia — A escritora alemã Herta Müller, de origem romena, foi anunciada nesta quinta-feira pela Academia Sueca como a vencedora do Prémio Nobel da Literatura de 2009, numa homenagem à sua prosa impregnada de poesia, que foi uma das principais vozes contra a ditadura de Nicolae Ceausescu, que acabou há exactamente 20 anos.
A Academia afirma num comunicado que Müller, 56 anos, foi premiada porque com a "densidade da poesia e a franqueza da prosa retrata os cenários dos abandonados".
Nascida em 17 de Agosto de 1953 na cidade de língua alemã de Nitzkydorf, perto de Timisoara, na Roménia, Müller emigrou em 1987 para a Alemanha Ocidental ao lado do marido, o escritor Richard Wagner, porque na Roménia não tinha autorização para publicar os seus livros, já que era uma crítica aberta do regime comunista.
O anúncio do prémio foi recebido com alegria e orgulho na sua cidade natal, porque "hoje, Nitchidorf existe no mapa", afirmou o prefeito Ioan Mascovescu.
Estudante e depois tradutora numa fábrica, Müller sempre foi uma opositora ao regime de Ceausescu e resistiu às pressões da Securitate, a tristemente célebre polícia política do regime, recusando-se a servir como indicadora.
Apesar de todas as pressões, a 12ª mulher a receber o Nobel de Literatura, prosseguiu com sua luta.
"É uma grande artista das palavras, mas não é apenas uma grande artista, também tem algo para contar", declarou o novo secretário permanente da Academia Sueca, Peter Englund.
Desde o seu primeiro livro de contos, "Niederungen" ("Em Terras Baixas"), escrito em 1982 - publicado como "Nadirs" em inglês -, que foi censurado pelo regime romeno e só foi publicado na versão integral dois anos depois na Alemanha, após ter sido tirado do país de maneira oculta, ela não parou de descrever as condições de vida sob a ditadura, com a sua corrupção, intolerância e opressão.
"Na sua obra ela conta uma história muito intensa, com um estilo único", ressalta Englund.
"Basta ler meia página para saber que um texto é de Herta Müller: frases curtas, riqueza das imagens e uma precisão extrema com o idioma", completa.
Por causa da proibição da publicação de suas obras na Romênia, Herta Müller optou em 1987 pelo exílio na então República Federal da Alemanha (RFA, Alemanha Ocidental), ao lado do marido, o também escritor Richard Wagner.
Mas não deixou de condenar a ditadura em romances como "O Compromisso" que, "com detalhes cinzelados dão uma imagem da vida diária em uma ditadura petrificada", afirma a nota da Academia.O seu último livro "Atemschaukel" (2009) amplia o terreno de contestação ao descrever o exílio dos romenos de língua germânica na União Soviética. A obra é baseada na experiência vivida durante cinco anos por sua mãe num campo de trabalho soviético depois da Segunda Guerra Mundial.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Segurança Social recupera perdas"


Para quem acusa o PSD e o CDS-PP de quererem jogar o dinheiro das futuras reformas dos Portugueses nos mercados financeiros, ou seja, o Eng. José Sócrates, é de estranhar que seja o PS a estar no governo quando surgem estas notícias:


Segurança Social recupera perdas


A subida dos mercados accionistas está a causar uma forte valorização nos activos do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS): depois de ter sofrido uma desvalorização de 313 milhões de euros em 2008, devido ao terramoto financeiro que abalou o Mundo, o FEFSS, cujas verbas servem para pagar as futuras pensões de reforma dos portugueses, registou, entre Janeiro e Setembro deste ano, uma valorização de 550 milhões de euros. Com este resultado, o FEFSS não só recuperou as perdas ocorridas no ano passado, como já tem um ganho acumulado de 237 milhões de euros.

Correio da manhã do dia 08-10-2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Serão mesmo comunistas, quase 20% dos Portugueses que votam?


Em Portugal assiste-se a um fenómeno que não me atrevo a adjectivar: Quase 20% dos Portugueses que votam, votam nos partidos que defendem a ideologia Comunista; ou mais Marxista ou mais Leninista ou mais Trotskista mas sempre Comunista. Esses partidos são, obviamente, a Coligação Democrática Unitária (CDU) e o Bloco de Esquerda (BE). Culpam o que chamam de capitalismo selvagem e neo-liberalismo pelos problemas das pessoas; problemas tais como o desemprego, a precariedade, a miséria, etc. Acusam poucos de ficarem com o que é de todos. Então eu pergunto: porque será que surgem frequentemente noticias que relatam histórias de pessoas que fogem de Cuba (País onde todos são iguais, não há desemprego, a saúde é universal e gratuita) para os Estados Unido da América (País capitalista, neo-liberal, desigual, com desemprego e sem um sistema de saúde publico e gratuito)? Porque será?! Porque será que ainda esta semana assisti a uma reportagem onde se relatava a fuga de Norte-Coreanos para a Coreia do Sul, através da fronteira com a China, mais concretamente para Seul, uma das cidades mais caras e capitalistas do mundo? Porque será?! Porque será que, no passado, se não fosse erguido o muro de Berlim, a parte comunista da cidade ficaria deserta? E finalmente, porque será que 20% dos Portugueses que votam ignoram tudo isto??? Pensem nisto sempre que depositarem o vosso voto…

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Justificar o Injustificável!


No frente-a-frente de ontem entre o actual Primeiro-Ministro, José Sócrates e o Presidente do CDS-PP, Paulo Portas, assistimos a algumas afirmações curiosas. José Sócrates acusou o CDS-PP de ter votado a favor das actuais Leis Penais, quando o CDS se absteve na votação final global do diploma. Quanto a mim a posição do meu partido foi errada pois devia ter votado contra. Porém essa posição foi corrigida quando o grupo parlamentar do CDS-PP fez várias propostas para melhorar essas leis penais recentemente aprovadas, como por exemplo, o julgamento rápido, em 48 horas, para delitos graves em que o delinquente fosse apanhado em flagrante delito. Em relação a todas essas propostas, José Sócrates e o PS não apoiaram nem aprovaram uma única. Sócrates acusou ainda o CDS-PP e também o PSD de quererem privatizar a Segurança Social querendo aplicar o dinheiro da mesma no mercado de capitais quando a Segurança Social tem neste momento 25% do seu capital investido nesse mesmo mercado de capitais! José Sócrates afirmou: “Mas por lei as pensões estão garantidas”. Eu gostava realmente que alguém me conseguisse explicar como é que no caso desses 25% se perderem no mercado de capitais, uma lei os consegue garantir!!!!???

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A Saúde Socialista!

O fecho de maternidades e de Urgências nos hospitais e centros de saúde, a introdução das taxas moderadoras para internamentos e cirurgias, a falta de médico de família para milhares de portugueses, listas de espera prolongadas para cirurgias e primeiras consultas, a entrada dos privados na gestão dos hospitais e a derrapagem da despesa na área do medicamento – são vastas as críticas às reformas na Saúde nos últimos quatro anos. Mas, apesar das críticas de profissionais e utentes, e de os números comprovarem que os hospitais públicos com gestão empresarial aumentaram o prejuízo, o Governo continua a garantir que os serviços públicos "são melhores do que os privados", como disse ontem a ministra Ana Jorge.

"Correio da Manhã do dia 01/09/2009"

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ladrões violentos com Ajuda do Estado

A viagem sozinho a Fátima corria bem até que, de noite, ‘António’ decidiu parar só para tentar comer qualquer coisa. Voltou com um hamburguer ao carro e, sentado ao volante, mal se distraiu já tinha uma pistola e facas apontadas à cabeça. Acabou sequestrado hora e meia pelos quatro homens que, enquanto roubaram o que puderam do seu multibanco, ainda o espancaram e fecharam-no dentro da mala do carro. A Polícia Judiciária já apanhou três, mas uma juíza libertou-os. E continuam a viver do Rendimento Social de Inserção. De resto, há muito que conciliam os enormes rendimentos no mundo do crime com uma vida recheada de subsídios à custa do Estado – que vai pagando sempre, apesar dos longos registos criminais por roubo, furto e tráfico de droga. Um deles até já cumpriu duas penas de prisão por vários crimes violentos.

É este o nosso País...

Noticia do Correio da manhã do dia 27/08/2009

terça-feira, 18 de agosto de 2009

O voto decisivo!


Caros amigos
Todos nós estamos, neste momento, muito próximos de encontrar uma bifurcação na estrada das nossas vidas. Nesse entroncamento encontraremos duas placas informativas; numa delas está escrito: “Apatia/Conformismo/Estagnação”, na outra aparece: “Acção/Empreendedorismo/Força”. Cabe a cada um escolher o caminho a seguir, não havendo, inevitavelmente, uma terceira opção. Vivemos portanto um tempo de desafios e eu gostava de deixar aqui dois. O primeiro consiste em todos nós enveredarmos pelo caminho da Acção, do Empreendedorismo e da Força que nos conduzirá de certeza a um Futuro melhor. O segundo é abandonarmos o seguidismo, o clientelismo, esquecer a representatividade que cada força política tem neste momento e dar força a quem realmente defende as nossas ideias e convicções nas diferentes áreas da sociedade. Faça-se ouvir e lute por aquilo em que acredita. Eu já fiz a minha escolha e nas próximas eleições (Legislativas e Autárquicas) vou votar CDS-PP.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sinais dos Tempos


O momento que atravessamos enquanto País Soberano, num Mundo Globalizado, exige de todos nós uma reflexão profunda no que diz respeito ao nosso modelo de sociedade. Temos instaurada, desde o 25 de Abril de 1974, uma Democracia Participativa, sendo na minha opinião, cada vez menos uma democracia, pois é também, cada vez menos participativa. Os níveis de abstenção nestas Eleições Europeias, embora não divergindo do padrão que se tem verificado neste tipo de eleições, não deixa de me preocupar. Contudo, e ao contrário do que muitos pensavam, vários governos e forças politicas de Direita na Europa, como são os casos da Alemanha e da França por exemplo, além de não serem penalizados com a crise que se vive, que na minha opinião é sobretudo uma crise de confiança nas instituições, cresceram significativamente, ao contrário de Governos de Esquerda que regrediram de uma forma muito acentuada, como são os casos do Reino Unido, Espanha e Portugal. No fundo estas Eleições demonstraram, em meu entender, que as pessoas perceberam que a solução para esta crise de confiança que atravessamos passa por um vector essencial que as políticas de Esquerda não só não garantem como agravam todos os dias: A Justiça. A justiça é o vector fundamental porque se aplica a todas as áreas da sociedade. O que Portugal precisa é de uma Justiça mais célere e eficaz; leis civis e penais que se ajustem às necessidades das pessoas e que se executem em tempo útil, tanto no garante da sua liberdade e exercício de cidadania como no garante da sua integridade física, (como todos sabemos, a criminalidade tem disparado); de Justiça Social pois há pessoas que trabalharam uma vida inteira e recebem pensões de miséria; de Justiça no Sistema bancário pois a incompetente supervisão desse mesmo sistema culminou com várias fraudes, negligências e irregularidades por todo o mundo e no caso Português culminou com um gasto de uma grossa fatia dos nossos impostos com a nacionalização do BPN, sendo que, ninguém é responsabilizado; de Justiça económica pois os níveis de execução do QREN até ao momento estão muito abaixo do desejável, os apoios e incentivos que chegam efectivamente às pequenas e médias empresas, que são o suporte do emprego, são residuais; de Justiça na agricultura, pois assistimos a uma total estagnação ministerial, que já nos permitiu perder elevadas verbas em fundos comunitários de apoio ao sector relegando-o para uma situação alarmante; de justiça no emprego e na igualdade de oportunidades, onde se reconheça o mérito e a excelência. Ao mesmo tempo que tudo isto acontece, assistimos ao anúncio de obras públicas megalómanas que irão sugar os recursos que temos e que não temos. Em meu entender, todo isto só se pode mudar através da participação de todos. Nos próximos actos eleitorais o voto no CDS-PP é o instrumento fundamental que permitirá a todos contribuir para alterar este estado de coisas. Vota CDS-PP

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Cultura financeira... ou falta dela!!!


Devido a uma cultura financeira conservadora e retrógrada como a que se verifica em países como Portugal, Espanha, Itália ou Grécia por exemplo, a esmagadora maioria das pessoas que neles vivem, encontram-se em situações completamente desastrosas no que diz respeito a finanças. Ou se endividam até à ponta dos cabelos (quem os tem!!!), perdem fortunas em juros e andam sempre com o credo na boca, pois a possibilidade de ficarem sem emprego significa a possibilidade de irem dormir para debaixo da ponte visto que, enquanto trabalham, esgotam a totalidade dos rendimentos mensais (tanto faz serem rendimentos mensais de 500 euros como 2000, por exemplo e portanto o problema não é se o salário é baixo ou alto) ou fazem poupanças em produtos de “baixo risco” onde por exemplo recebem um juro anual de 2% quando a inflação atinge os 3% e portanto perdem 1% do seu poder de compra (já nem vou falar das comissões de resgate cobradas pelos bancos) e ainda com um enorme sorriso nos lábios! Como a ignorância de uns é sempre aproveitada pela astúcia de outros, os bancos nestes países são verdadeiras máquinas de ganhar dinheiro. A ilusão da “propriedade”, por exemplo, é tão grande que em 100 pessoas é difícil encontrar uma que, no que diz respeito à habitação, opte pelo arrendamento por opção. Uma grande percentagem (como é o meu caso) compra casa e chama estúpido a quem arrenda (a parte de chamar estúpido no meu caso já não se aplica). Vejamos então por exemplo o meu caso: comprei casa e deitei logo 5000 euros à rua em impostos! Se arrendasse um apartamento no mesmo prédio onde moro pagaria 350 euros mensais, ou seja, os 5000 euros que atirei para o caixote do lixo dar-me-iam para pagar 14,29 meses de renda. Depois pagava uma prestação de 450 euros (porque entrei com capital inicial, caso contrário seria ainda mais) sendo 90 de amortização e 360 de juros, ou seja, só de juros pagava mais que pagaria de renda, portando estava a perder 10 euros por mês pois só estava a investir 90 euros no que vou possuir! Escusado será dizer que os 10 euros de prejuízo mensal podem ser agravados devido às constantes flutuações da euribor… Quando passarem os anos de isenção, vou pagar fortunas anuais de Imposto Municipal de Imóveis (IMI); um dia se quiser vender a casa vou ver-me grego e ainda ter que pagar uma fortuna de comissão a uma imobiliária; se tiver sorte e fizer um “bom negócio” vendendo-a por um valor mais alto que a aquisição ainda vai vir o estado e chular mais uma fortuna em mais valias!!!! Mais valia era eu estar quietinho!!! Resumindo, se passarem por exemplo 15 anos e eu vender a casa, fico com menos dinheiro no bolso que se usufruísse dela o mesmo tempo pagando uma renda. Realmente comprar casa a crédito é o melhor negócio do mundo!!! Investir em produtos de baixo risco para lá caminha; estoirar o dinheiro em vez de o investir para depois ir pedir esmola, em caso de desemprego e fim de protecção social é também uma opção muito coerente!!!... (de créditos ao consumo e cartões de crédito escuso-me de fazer comentários!!!) Se calhar com este discurso muita gente me dirá: então mas em alternativa só investir em produtos de alto risco e portanto poder ganhar mas também poder perder fortunas! A isso eu responderei que em tudo na vida se pode encontrar um ponto de equilíbrio (que a maioria das pessoas não encontra) e para isso é apenas necessário ter meia dúzia de qualidades: estar permanentemente informado, ser diferente, inovador e ter consciência de onde se está e onde se quer chegar…

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Parabéns, Futebol Clube do Porto!


Mais uma época desportiva próxima do seu término e mais uma época de glória para o Futebol Clube do Porto, tanto a nível nacional (com a conquista do Campeonato Nacional, o alcançar das meias-finais da Taça da Liga com os jogadores menos utilizados nas restantes provas e com a chegada à final da Taça de Portugal) como a nível internacional, com a presença na elite dos 8 melhores clubes da Europa sendo a sua eliminação da prova (Liga dos Campeões) da forma que todos viram. Qual será o segredo do sucesso???
Na minha opinião este clube deveria ser alvo de um estudo de caso. Uma empresa (porque hoje os clubes são empresas) num País com as condições económico-financeiras particularmente difíceis como é o caso de Portugal, dos três clubes chamados grandes, aquele que parece ter menos adeptos e simpatizantes, conseguir manter há 20 anos um inquestionável sucesso desportivo a todos os níveis, com a conquista de muitos e muitos títulos nacionais e internacionais em quase todas as modalidades integradas na instituição desportiva, deve ser alvo de reflexão.
Considero portanto pertinente analisar alguns dados que poderão ser úteis em muitas outras instituições, desportivas ou não. No futebol em particular, uma boa política de formação aliada à prospecção e recrutamento de novos valores com enorme potencial de progressão, permitiu ao clube realizar, em vendas de jogadores, desde 2004, nada mais nada menos que 250 Milhões de Euros, conseguindo sempre manter uma equipa equilibrada, valiosa e ganhadora. Por outro lado não se conhecem publicamente atrasos no pagamento de salários aos seus colaboradores, nem tão pouco dívidas ao fisco. Por vezes surgem notícias anunciando um passivo do clube bastante elevado mas não podemos olhar para um passivo de forma simplista e redutora pois um passivo nunca é demasiado elevado se uma instituição ou pessoa singular possuir activos que o suportem.
Em relação aos factores não económicos, penso que deveria ser objecto de análise a gestão de recursos humanos existente no clube tendo em conta os factores motivacionais de realização pessoal e profissional e o sentimento de pertença e gratidão que muitos profissionais que passam por aquela casa expressam… Curiosamente durante a redacção deste comentário descobri que um estudo deste tipo já foi feito…

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Realçar o que se faz bem, mas lembrando o que por vezes se esquece…


Quero desde já congratular-me com dois projectos agora anunciados para a Guarda, nomeadamente o Programa Estratégico de Regeneração Urbana e a Remodelação e Ampliação do Hospital Sousa Martins, prestando homenagem a todos os intervenientes que os conseguiram levar a bom porto. Em relação ao primeiro, orçado em mais de 9 milhões de euros, sendo, até 6 milhões, comparticipados pelo FEDER e que prevê 18 projectos a serem realizados no centro histórico da Guarda e nos Bairros da Luz, Nossa Senhora dos Remédios e Bonfim, em que, segundo os responsáveis, todas estas intervenções têm como objectivo primordial fomentar uma maior coesão e competitividade da cidade, começando desde logo por serem projectos geradores de emprego; gostava de referir que, em meu entender, algumas destas intervenções há muito que são inevitáveis e urgentes quaisquer que fossem as circunstâncias de conjuntura económica, pois todos nós, cidadãos da Guarda, observamos há algum tempo que vários edifícios no centro histórico estão em estado tal de degradação que a breve prazo poderiam ruir pondo em risco a vida das pessoas que por ali passam. Penso portanto que estas medidas pecam por tardias mas antes tarde que nunca e por isso ainda bem que foram anunciadas. Em relação ao facto destas intervenções serem geradoras de emprego, elas são sobretudo geradoras de emprego de curto prazo, e portanto seria fundamental que surgissem também notícias que anunciassem a criação de emprego de médio e longo prazo, nomeadamente na área industrial. Como é do conhecimento público, foram feitas as primeiras escrituras para a instalação das primeiras empresas na PLIE; importa porém questionar quantos postos de trabalho elas vão criar e em que condições. Muito importante seria também que surgissem notícias a anunciar a disponibilidade de outras verbas para que a Câmara Municipal cumpra em tempo útil e aceitável os compromissos estabelecidos com diversas instituições e colectividades, evitando assim outras notícias, como por exemplo as declarações do Presidente do “Grupo Desportivo e Recreativo das Lameirinhas”, instituição que distribui 150 refeições diárias a pessoas carenciadas, entre muitas outras actividades sociais, que afirmou ter que fazer uma “ginástica financeira” considerável para manter a instituição em funcionamento pois o Município não paga a tempo e horas os compromissos firmados com a mesma. Em relação à Ampliação e Remodelação do Hospital Sousa Martins, orçado no global em 70 milhões de euros, é de salutar o início da concretização de uma promessa feita em 2001, pois as actuais instalações da instituição não se encontram em condições de oferecer o serviço de qualidade e excelência que se pretende, quer aos profissionais, quer aos utentes. O meu desejo é que, aliado a estrutura física de excelência que vai nascer, se fomente um espírito de pertença, empenho e dedicação de todos, para que assim a motivação dos profissionais e dos utentes atinja níveis que transformem esta nova “fracção” da actual Unidade Local de Saúde num exemplo a nível nacional.

Cortes no fornecimento de água


Já não basta a violação da lei que se verifica com a manutenção de taxas de disponibilidade de serviço, alguns malabarismos, tais como a não cobrança de consumo em alguns meses, para depois o preço por metro cúbico ser superior, os cidadãos da Guarda ainda têm que se deparar com sucessivos cortes no fornecimento como o que está a acontecer neste preciso momento...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

É preciso reflectir…


Em ano de eleições Autárquicas e portanto em ano de reflexão e avaliação, penso que é o momento certo para cada um de nós, cidadãos da Guarda, fazer uma análise ponderada e informada acerca da evolução do nosso Concelho ao longo dos últimos anos, para, desta forma, chamarmos a nós a decisão daquilo que queremos para o futuro da nossa região.
No que diz respeito à cidade da Guarda, em particular, verifico com agrado que tem havido uma evolução muito significativa em alguns aspectos do seu desenvolvimento, nomeadamente através do investimento em infra-estruturas, como por exemplo no que concerne à oferta cultural, com a construção do Teatro Municipal da Guarda ou da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, ou espaços de lazer como o Parque Urbano do Rio Diz. Porém vejo com preocupação algumas notícias publicadas, que colocam a Câmara da Guarda como uma das mais endividadas do País ao ponto de estar prestes a atingir o limite de endividamento e consequente impossibilidade de acesso ao crédito. Temo portanto que a concretização destas infra-estruturas, aliada ás anunciadas derrapagens financeiras tais como a que, como foi noticiado, se verificou na passagem pedonal de São Miguel, venham hipotecar o trabalho que as futuras gerações vão querer realizar em prol da nossa Cidade.
Muito me apraz também, ver aumentada a qualidade na oferta hoteleira e comercial nos últimos anos. Contudo, em contraponto com os acontecimentos positivos que referi, vejo também com muita preocupação o facto de, apesar de todas estas ofertas de bem-estar e qualidade de vida, aliadas à existência de enormes potencialidades que a região oferece (clima, qualidade do ar, gastronomia, etc.), que nos colocam no topo do Ranking das melhores cidades para viver, verifico que cada vez a população do nosso Concelho se encontra mais envelhecida, cada vez menos jovens e jovens casais se fixam no concelho e cada vez nascem menos crianças. Concluo portanto que se calhar é escusado criar as condições necessárias ao bem-estar e desenvolvimento humano se as pessoas não têm meios para se fixarem e usufruírem delas.
Em meu entender, é imperioso, neste momento, centrar atenções no desenvolvimento do nosso tecido produtivo, através de incentivos à fixação de empresas; implementação de políticas de apoio à natalidade e ainda através da exponenciação das potencialidades turísticas da região que são muitas e que, em muitos casos, estão deixadas ao abandono. A prioridade deve ser o saneamento da situação financeira da Câmara Municipal e para isso é necessário extremo rigor para evitar desperdícios; é necessário ainda não avançar com projectos que impliquem grandes investimentos mas sim concentrar esforços no que temos e explorar ao máximo o nosso potencial. É importante fazer uma aposta em alguns projectos que me parecem estratégicos, tais como, a requalificação de algumas vias de acesso. Deve dar-se mais atenção ao mundo rural através de incentivos à agricultura regional, com a defesa e divulgação dos produtos regionais através da realização de feiras, e ainda, satisfazer algumas necessidades básicas das quais algumas pessoas do nosso concelho continuam sem poder usufruir. Na realidade, a Guarda tem cada vez menos empresas instaladas, acentuando-se uma tendência cada vez maior para que o Município seja a maior entidade empregadora do concelho, o que, em meu entender, é preocupante para o futuro da região. Se todo este panorama não se inverter apelo a todos para que reflictam se será bom ou não traçar uma nova linha de rumo…

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mais uma promessa cumprida... ou não...


Passada a Pascoa podemos constatar que mais uma promessa do Presidente da Câmara da Guarda, que aquando da inauguração do Centro Comercial Vivaci, afirmou que até à Pascoa estariam, se não todas, a grande maioria das lojas do Centro Comercial abertas, podemos constatar que é exactamente isso que se verifica...

terça-feira, 7 de abril de 2009

clara violação da lei


Todos os Portugueses em geral, e nós, cidadãos da Guarda em particular, recebemos com muito agrado a proposta de Lei, apresentada pelo então Deputado Socialista e Presidente da Federação Distrital do PS-Porto, Dr. Renato Sampaio, que preconizava o fim do pagamento de alugueres de contadores, entre eles o contador da água. Com mais satisfação ainda recebemos a notícia de que essa proposta de lei foi aprovada no Parlamento resultando na Lei nº 12/2008 de 26 de Fevereiro, onde está determinado no artigo 8º, que “é proibida a cobrança aos utentes de:
a) Qualquer importância a título de preço, aluguer, amortização ou inspecção periódica de contadores ou outros instrumentos de medição dos serviços utilizados;
b) Qualquer outra taxa de efeito equivalente à utilização das medidas referidas na alínea anterior, independentemente da designação utilizada;
c) Qualquer taxa que não tenha uma correspondência directa com um encargo em que a entidade prestadora do serviço efectivamente incorra, com excepção da contribuição para o audiovisual;
d) Qualquer outra taxa não subsumível às alíneas anteriores que seja contrapartida de alteração das condições de prestação do serviço ou dos equipamentos utilizados para esse fim, excepto quando expressamente solicitada pelo consumidor.”.
Fiquei estupefacto quando constatei que a Câmara da Guarda, e não foi a única, mais não fez que alterar a designação de “aluguer do contador” para “quota de disponibilidade de serviço” que, tal como o anterior “aluguer de contador” ainda é acrescida de IVA. Penso que neste caso em concreto o legislador referiu claramente aquilo que eu considero o espírito da actual lei, ao incluir no diploma que ao ser retirado o referido aluguer “…é proibida a cobrança de qualquer outra taxa de efeito equivalente”. È portanto para mim inequívoco que estamos perante um caso claro de evidente violação da lei, pondo em causa o estado de direito democrático, pois até agora esta situação passou impune, sem qualquer intervenção, quer governamental, quer judicial.
Foram já emitidos vários pareceres jurídicos, como por exemplo da parte da DECO que refere que o valor dessa “quota de serviço”, agora incluída, é parte integrante do valor de cobrança de consumo já existente e que portanto é ilegal a sua cobrança em separado. Eu pessoalmente sou sensível ao motivo avançado pelo Executivo Camarário de que o Município não pode prescindir da receita obtida pela cobrança desse valor, pois sei das dificuldades por que passam as autarquias locais; mas em vez de se exigir do governo que assumisse a decisão tomada, compensando os Municípios pelas perdas de receitas dai resultantes, a Câmara da Guarda, entre outras, decidiu, em alternativa, violar a lei!!! Na minha opinião isto é um autêntico insulto aos Munícipes.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mera Propaganda


Quem é que acredita que um Bacharel do programa “novas oportunidades” adquiriu, em 6 meses, o conhecimento que até aqui se adquiria em 3 anos, para se obter o mesmo grau académico???

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Qualificações para que??

Desde o início desta legislatura, uma das grandes bandeiras do Partido Socialista prende-se com a aposta nas qualificações das pessoas. No discurso do Primeiro-ministro, tantas e tantas vezes se ouvem frases de onde subjaz este conteúdo. Regularmente vemos títulos de jornais ou vozes na TV com frases do género: As qualificações e a certificação de competências são a chave para o desenvolvimento de Portugal. Várias medidas têm sido apresentadas; “plano tecnológico”, “programa novas oportunidades” são expressões que soam muito bem nos ouvidos das pessoas mas com resultados práticos muito pouco visíveis, na minha opinião. Eu pessoalmente tenho um gosto particular em abordar casos práticos pois penso que só eles reflectem o que realmente interessa a todos. Vou então falar no meu caso, pois retrata o total desinvestimento, desincentivo e completo desrespeito por uma classe inteira de profissionais. Sou Licenciado em Farmácia pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, estou integrado na carreira de Técnico de Diagnostico e Terapêutica, carreira esta que se encontra regulamentada desde 1999 e que portanto não contempla o grau de Licenciatura aprovado posteriormente. Desde então os sucessivos Governos têm vindo a recusar-se a fazer uma reestruturação da carreira gerando um clima de descontentamento e desmotivação que se tem vindo a agravar. Após a entrada em vigor, da Lei nº 59/2008, que aprova o regime de contrato de trabalho em funções publicas, e da Lei nº12-A/2008 que regulamenta a alteração do posicionamento remuneratório e transição para a nova tabela remuneratória, verifica-se que o que já era muito grave, agravou-se ainda mais. Neste momento estes profissionais encontram-se desprovidos de avaliação de desempenho, descongelamento de escalões, consistência de abertura de concursos, sem transição para a nova tabela remuneratória; a noção é de que se encontram sem carreira e sem vínculo, num absoluto e absurdo vazio legal. Todos estes factos são ainda mais difíceis de entender pois o próprio Governo reconheceu, de acordo com o nº1 do artigo 44 da lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que a nossa carreira se enquadra no grau 3 de complexidade funcional correspondente à exigência da titularidade de Licenciatura ou grau académico superior a este…

Agora digam-me se isto é dar valor às qualificações das pessoas!!!!

Um pouco de bom humor

Um autarca queria construir uma ponte e chamou três engenheiros: umAlemão, um Americano e um Português.

- Faço por 3 milhões - disse o Alemão:
- Um pela mão-de-obra,
- Um pelo material,
- Um para meu lucro.

- Faço por 6 milhões - propôs o Americano:
- Dois pela mão-de-obra,
- Dois pelo material,
- Dois para mim, mas atenção... o serviço é de primeira.

- Faço por 9 milhões - disse o Português:
- Nove (9) Milhões...?!?, Espantou-se o autarca:- Mas isso é demais!!!??? Porquê?!?!?!
- Três para mim,
- Três para si,
- E Três para o Alemão fazer a obra......

- Está Feito!!! (adjudicou o Autarca)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sinalização na Guarda


Todos os cidadãos da guarda se deparam diariamente com situações curiosas de sinalização rodoviária. Esta fotografia é apenas um exemplo daquilo a que me refiro. Se bem me lembro quando tirei a minha carta de condução era obrigatório parar no STOP e proibido parar numa passadeira. Ainda deve ser, penso eu!!! Dito isto gostava que alguém me conseguisse explicar como é que quem passa por aqui pode cumprir o código!!!…


Logo a seguir a eu ter tirado esta foto, uma viatura da polícia passou pelo local; parou em cima da passadeira… pior seria se não tivesse parado no STOP!

O SIMPLEX na vida das pessoas


Uma das grandes medidas postas em prática durante a actual legislatura, sempre apresentada com grande orgulho pela governação socialista a nível nacional, e que portanto nos toca a todos, é o designado SIMPLEX. Eu pessoalmente acho que não adianta muito estarmos a discutir a sua aplicação em teoria e portanto considero mais interessante analisar alguns casos práticos da sua aplicação para avaliar a sua eficiência e eficácia e portanto o seu resultado prático. Numa conversa informal, há poucos dias, uma pessoa amiga referiu que uma das suas filhas atingiu a idade para fazer o recenseamento eleitoral e portanto dirigiu-se a junta de freguesia da sua área de residência com o intuito de concretizar o respectivo recenseamento. Acontece que lá foi informada que este procedimento deixou de ser da competência das juntas de freguesia pois o número de eleitor faz parte do novo cartão de cidadão e portanto isso “trata-se” no registo civil. Chegada ao registo civil da Guarda e manifestada a referida intenção, a informação recebida foi nada mais nada menos que: dirija-se à junta de freguesia da sua área de residência para fazer isso! Claro que a pessoa em causa informou de imediato que da junta de freguesia vinha ela… ao que o funcionário do registo civil respondeu que na referida repartição pública ninguém recebeu instruções para realizar tal procedimento… Regressando mais uma vez à junta de freguesia foi informada pelo próprio presidente que no dia seguinte enviaria uma funcionária ao registo civil para ver o que se passava… Certo é que um cidadão perdeu um dia e não se conseguiu recensear nem sequer ficou a saber como o poderá fazer!!!

A resposta a este meu comentário é óbvia: é um caso isolado, não se pode generalizar!!! Claro que esta última frase é apenas um exercício de adivinhação da minha parte…

Inevitabilidade Politica


Muito se escreve, muito se diz, muito se argumenta, muito se ignora, ou se tenta ignorar… Todos podem fugir, mas ninguém se pode esconder. Alguns fazem alguma coisa, outros não fazem nada. Não será sempre melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada?? A indiferença é a maior das privações da liberdade, maior até que a ignorância. A opressão intelectual continua de todas as formas… De outras formas, das mesmas formas, portanto de todas as formas e com todos os meios em qualquer canto do mundo. Não há outro caminho senão sair do casulo e gritar bem alto: LIBERDADE!



Numa breve discrição direi em que sociedade eu gostava de viver… gostava de viver numa sociedade pautada por três valores essenciais: liberdade, justiça e igualdade de oportunidades. Uma sociedade onde todas as pessoas se pudessem expressar livremente sem represálias ou ameaças, uma sociedade onde as pessoas tivessem oportunidade de evoluir através do seu mérito e do seu esforço, uma sociedade onde as qualificações fossem realmente reconhecidas, uma sociedade onde a segurança das pessoas fosse uma prioridade, uma sociedade que incentivasse realmente a iniciativa e o empreendedorismo. Por todos estes motivos decidi juntar-me ao partido que mais defende este modelo de sociedade no nosso país, o CDS-Partido Popular.

Do fascínio pelo fantástico e pelas "histórias" da história de Pinhel, surgiu "O Testamento do Anticristo". Trata-se de um policial de dimensão espacial internacional, que reporta o leitor para um mundo sobrenatural, paralelo ao mundo real, onde o bem e o mal se defrontam e o resultado desse confronto determina o futuro dos dois mundos...


Este é o meu primeiro trabalho literário editado que, para quem ja leu, gostava que deixasse um comentário; para quem pretender adquiri-lo informo que se encontra à venda no "El Corte Inglês" ou pode encomendá-lo através do site da editora: http://www.editorial100.pt/


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"A Casa Grande" mote para o argumento de "O Testamento do Anticristo"


«Tem tantas portas e janelas como dias tem o ano». Depois de repetida até à exaustão esta frase, por cada pessoa abordada para falar da "Casa Grande", em Pinhel, certo é que surge a curiosidade de ir contar as portas e janelas ao edifício, um solar da primeira década do século XVIII, que actualmente se encontra em obras de recuperação e onde anteriormente estava sedeada a Câmara Municipal de Pinhel. Localizada junto à velha muralha da cidade, o solar é uma beleza em granito e alvenaria, fazendo justiça ao nome de Pinhel que se destaca como terra de tradição fidalga e de solares antiquíssimos. Do granito sobressaem as cornijas lavradas como que a imitar os velhos templos gregos. Lá dentro, reinam os salões ricos, decorados com tapeçarias e painéis, ligados por extensos e escuros corredores.
A história, repetida pelo povo há séculos, fala de forças sobre-humanas como estando na origem da construção da "Casa Grande". Há quem diga mesmo que se trata de uma obra do Diabo, uma vez que a casa foi edificada num muito curto espaço de tempo e numa altura em que a pedra cortada era escassa na região. Há até quem diga que terá surgido do nada, do dia para a noite.
A "Casa Grande" sempre pertencera a famílias de fidalgos, entre elas a dos Antas e dos Meneses, dos Noronha e Avilez, chegando mesmo a pertencer aos abastados Condes de Pinhel. Mas, as dívidas de jogo acabariam por atirar o enorme solar para as mãos do Estado português. E depois de ter sido Grémio da Lavoura, passou a ser a sede dos Paços do Concelho.