quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Três projectos estruturantes para a nossa região.


Tendo perfeita consciência de que o turismo é um sector a explorar e com enorme potencial de crescimento na região da beira interior, gostava de ver realizados três projectos que eu consideraria como determinantes para a nossa actividade turística.

O primeiro deles seria um parque de diversões onde a vertente lúdica se enquadrasse de uma forma harmoniosa com a vertente histórica, despertando assim o interesse de várias gerações. Gostava que representasse quatro momentos marcantes da história da nossa região relativos a períodos muito distintos para assim cativar os visitantes também pela sua abrangência cronológica. Seriam representados através de objectos e recriações, o mais rigorosas possível, e seriam eles: O povoamento neolítico do vale do côa; as invasões romanas e a guerra com os lusitanos; a batalha de Trancoso, inserida nas incursões castelhanas do século XIV e o cerco de Almeida, inserido nas invasões napoleónicas. Poder-se-ia ainda, com este projecto, recuperar alguma tradição de indústria têxtil através da fabricação de peluches, camisolas, etc. com a marca do parque.

Outro projecto seria a adaptação de um dos muitos solares barrocos da nossa região num hotel de época, decorado com rigor histórico e que oferecesse aos clientes experiências que regresso ao passado através da recriação de eventos dessa época histórica, estando os hospedes trajados a rigor com trajes da mesma época, que o hotel poria à disposição.

O terceiro projecto seria um clube de saúde de campo, abrangente e multifacetado, onde o cliente pudesse usufruir de uma experiência única de relaxamento, saúde e bem-estar, através da estimulação de todos os sentidos do corpo.

Claro que todos estes são projectos que eu gostava de ver desenvolvidos no âmbito privado pois já basta de empresas e instituições públicas para dar “tachos”, pagar favores eleitorais, criar buracos financeiros para o contribuinte pagar, entre outras coisas que me escuso a referir…

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Parabéns Sp. de Braga! Que sirva de exemplo a todos nós!


O jogo de hoje do Sp. Braga devia servir de exemplo para todos os Portugueses. Para quem não é apreciador de futebol, eu explico porquê: O sp. Braga tem um orçamento de 12,5 milhões de euros e jogou contra o Sevilha que conta com 100 milhões, contudo o Braga fez um jogo, quanto a mim, perfeito e ganhou. Fica provado, mais uma vez, que do pouco se pode fazer muito, isto se forem canalizadas todas as energias na direcção de um objectivo bem definido, com determinação e método. Parabéns Sp. de Braga! Aahh e penso que o que acabei de escrever é, de certa forma, puxar pelas energias do país, já que andam por aí alguns a dizer que são os únicos que o fazem...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma “lufadazinha” de ar fresco na nossa economia regional!


Este fim-de-semana, depois de ver tantos automóveis com matrícula francesa reflecti sobre um eventual factor que poderá trazer uma pequena lufada de ar fresco à nossa economia, mais concretamente à economia do interior do País. Está a chegar a altura em que as gerações, que nos anos 60 e 70 “debandaram” em direcção a França e alguns outros países da Europa, se vão reformar. Este factor em simbiose com a vontade, que me parece existir entre os emigrantes, de regressar às origens, vai trazer para Portugal capital estrangeiro que poderá alimentar, em parte, o desenvolvimento de sectores de actividade como o comercio e os serviços, podendo desta forma ajudar também a travar a saída dos poucos jovens residentes no “nosso” Interior e atrair até mais alguns, saibam estes empreender e aproveitar a oportunidade…

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quanto mais rigidez, mais precariedade!


Só Polónia e Espanha superam

Portugal: Terceiro da UE em contratados a prazo

Portugal é o terceiro país da União Europeia (UE), depois da Polónia e da Espanha, com maior número de trabalhadores contratados a prazo.
De acordo com os dados apresentados esta quarta-feira pelo Eurostat, Portugal tem 22 por cento da população empregada contratada a prazo, um valor apenas superado pela Polónia (26,5 por cento) e por Espanha (24,5 por cento).
A média de trabalhadores com contratos a prazo na UE é de 13,5 por cento, enquanto na Zona Euro esse registo sobe para 15,2 por cento.

Fonte: Correio da manhã

Os partidos de esquerda defendem a rigidez laborar em vez da flexibilidade. Aqui temos o resultado: os patrões têm medo do vínculo por tempo indeterminado e agarram-se ao contrato a prazo! A recusa em olhar para a realidade com “olhos de ver” dá nisto!!!

PS: Isto quando investem cá, porque cada vez investem menos! Quando é que os Governantes vão perceber que os empresários são livres de investir ou não?! Ou se criam condições para tal ou é melhor nem se perder tempo a pensar em crescimento!!!