quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mera Propaganda


Quem é que acredita que um Bacharel do programa “novas oportunidades” adquiriu, em 6 meses, o conhecimento que até aqui se adquiria em 3 anos, para se obter o mesmo grau académico???

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Qualificações para que??

Desde o início desta legislatura, uma das grandes bandeiras do Partido Socialista prende-se com a aposta nas qualificações das pessoas. No discurso do Primeiro-ministro, tantas e tantas vezes se ouvem frases de onde subjaz este conteúdo. Regularmente vemos títulos de jornais ou vozes na TV com frases do género: As qualificações e a certificação de competências são a chave para o desenvolvimento de Portugal. Várias medidas têm sido apresentadas; “plano tecnológico”, “programa novas oportunidades” são expressões que soam muito bem nos ouvidos das pessoas mas com resultados práticos muito pouco visíveis, na minha opinião. Eu pessoalmente tenho um gosto particular em abordar casos práticos pois penso que só eles reflectem o que realmente interessa a todos. Vou então falar no meu caso, pois retrata o total desinvestimento, desincentivo e completo desrespeito por uma classe inteira de profissionais. Sou Licenciado em Farmácia pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra, estou integrado na carreira de Técnico de Diagnostico e Terapêutica, carreira esta que se encontra regulamentada desde 1999 e que portanto não contempla o grau de Licenciatura aprovado posteriormente. Desde então os sucessivos Governos têm vindo a recusar-se a fazer uma reestruturação da carreira gerando um clima de descontentamento e desmotivação que se tem vindo a agravar. Após a entrada em vigor, da Lei nº 59/2008, que aprova o regime de contrato de trabalho em funções publicas, e da Lei nº12-A/2008 que regulamenta a alteração do posicionamento remuneratório e transição para a nova tabela remuneratória, verifica-se que o que já era muito grave, agravou-se ainda mais. Neste momento estes profissionais encontram-se desprovidos de avaliação de desempenho, descongelamento de escalões, consistência de abertura de concursos, sem transição para a nova tabela remuneratória; a noção é de que se encontram sem carreira e sem vínculo, num absoluto e absurdo vazio legal. Todos estes factos são ainda mais difíceis de entender pois o próprio Governo reconheceu, de acordo com o nº1 do artigo 44 da lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, que a nossa carreira se enquadra no grau 3 de complexidade funcional correspondente à exigência da titularidade de Licenciatura ou grau académico superior a este…

Agora digam-me se isto é dar valor às qualificações das pessoas!!!!

Um pouco de bom humor

Um autarca queria construir uma ponte e chamou três engenheiros: umAlemão, um Americano e um Português.

- Faço por 3 milhões - disse o Alemão:
- Um pela mão-de-obra,
- Um pelo material,
- Um para meu lucro.

- Faço por 6 milhões - propôs o Americano:
- Dois pela mão-de-obra,
- Dois pelo material,
- Dois para mim, mas atenção... o serviço é de primeira.

- Faço por 9 milhões - disse o Português:
- Nove (9) Milhões...?!?, Espantou-se o autarca:- Mas isso é demais!!!??? Porquê?!?!?!
- Três para mim,
- Três para si,
- E Três para o Alemão fazer a obra......

- Está Feito!!! (adjudicou o Autarca)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sinalização na Guarda


Todos os cidadãos da guarda se deparam diariamente com situações curiosas de sinalização rodoviária. Esta fotografia é apenas um exemplo daquilo a que me refiro. Se bem me lembro quando tirei a minha carta de condução era obrigatório parar no STOP e proibido parar numa passadeira. Ainda deve ser, penso eu!!! Dito isto gostava que alguém me conseguisse explicar como é que quem passa por aqui pode cumprir o código!!!…


Logo a seguir a eu ter tirado esta foto, uma viatura da polícia passou pelo local; parou em cima da passadeira… pior seria se não tivesse parado no STOP!

O SIMPLEX na vida das pessoas


Uma das grandes medidas postas em prática durante a actual legislatura, sempre apresentada com grande orgulho pela governação socialista a nível nacional, e que portanto nos toca a todos, é o designado SIMPLEX. Eu pessoalmente acho que não adianta muito estarmos a discutir a sua aplicação em teoria e portanto considero mais interessante analisar alguns casos práticos da sua aplicação para avaliar a sua eficiência e eficácia e portanto o seu resultado prático. Numa conversa informal, há poucos dias, uma pessoa amiga referiu que uma das suas filhas atingiu a idade para fazer o recenseamento eleitoral e portanto dirigiu-se a junta de freguesia da sua área de residência com o intuito de concretizar o respectivo recenseamento. Acontece que lá foi informada que este procedimento deixou de ser da competência das juntas de freguesia pois o número de eleitor faz parte do novo cartão de cidadão e portanto isso “trata-se” no registo civil. Chegada ao registo civil da Guarda e manifestada a referida intenção, a informação recebida foi nada mais nada menos que: dirija-se à junta de freguesia da sua área de residência para fazer isso! Claro que a pessoa em causa informou de imediato que da junta de freguesia vinha ela… ao que o funcionário do registo civil respondeu que na referida repartição pública ninguém recebeu instruções para realizar tal procedimento… Regressando mais uma vez à junta de freguesia foi informada pelo próprio presidente que no dia seguinte enviaria uma funcionária ao registo civil para ver o que se passava… Certo é que um cidadão perdeu um dia e não se conseguiu recensear nem sequer ficou a saber como o poderá fazer!!!

A resposta a este meu comentário é óbvia: é um caso isolado, não se pode generalizar!!! Claro que esta última frase é apenas um exercício de adivinhação da minha parte…

Inevitabilidade Politica


Muito se escreve, muito se diz, muito se argumenta, muito se ignora, ou se tenta ignorar… Todos podem fugir, mas ninguém se pode esconder. Alguns fazem alguma coisa, outros não fazem nada. Não será sempre melhor fazer alguma coisa do que não fazer nada?? A indiferença é a maior das privações da liberdade, maior até que a ignorância. A opressão intelectual continua de todas as formas… De outras formas, das mesmas formas, portanto de todas as formas e com todos os meios em qualquer canto do mundo. Não há outro caminho senão sair do casulo e gritar bem alto: LIBERDADE!



Numa breve discrição direi em que sociedade eu gostava de viver… gostava de viver numa sociedade pautada por três valores essenciais: liberdade, justiça e igualdade de oportunidades. Uma sociedade onde todas as pessoas se pudessem expressar livremente sem represálias ou ameaças, uma sociedade onde as pessoas tivessem oportunidade de evoluir através do seu mérito e do seu esforço, uma sociedade onde as qualificações fossem realmente reconhecidas, uma sociedade onde a segurança das pessoas fosse uma prioridade, uma sociedade que incentivasse realmente a iniciativa e o empreendedorismo. Por todos estes motivos decidi juntar-me ao partido que mais defende este modelo de sociedade no nosso país, o CDS-Partido Popular.

Do fascínio pelo fantástico e pelas "histórias" da história de Pinhel, surgiu "O Testamento do Anticristo". Trata-se de um policial de dimensão espacial internacional, que reporta o leitor para um mundo sobrenatural, paralelo ao mundo real, onde o bem e o mal se defrontam e o resultado desse confronto determina o futuro dos dois mundos...


Este é o meu primeiro trabalho literário editado que, para quem ja leu, gostava que deixasse um comentário; para quem pretender adquiri-lo informo que se encontra à venda no "El Corte Inglês" ou pode encomendá-lo através do site da editora: http://www.editorial100.pt/


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

"A Casa Grande" mote para o argumento de "O Testamento do Anticristo"


«Tem tantas portas e janelas como dias tem o ano». Depois de repetida até à exaustão esta frase, por cada pessoa abordada para falar da "Casa Grande", em Pinhel, certo é que surge a curiosidade de ir contar as portas e janelas ao edifício, um solar da primeira década do século XVIII, que actualmente se encontra em obras de recuperação e onde anteriormente estava sedeada a Câmara Municipal de Pinhel. Localizada junto à velha muralha da cidade, o solar é uma beleza em granito e alvenaria, fazendo justiça ao nome de Pinhel que se destaca como terra de tradição fidalga e de solares antiquíssimos. Do granito sobressaem as cornijas lavradas como que a imitar os velhos templos gregos. Lá dentro, reinam os salões ricos, decorados com tapeçarias e painéis, ligados por extensos e escuros corredores.
A história, repetida pelo povo há séculos, fala de forças sobre-humanas como estando na origem da construção da "Casa Grande". Há quem diga mesmo que se trata de uma obra do Diabo, uma vez que a casa foi edificada num muito curto espaço de tempo e numa altura em que a pedra cortada era escassa na região. Há até quem diga que terá surgido do nada, do dia para a noite.
A "Casa Grande" sempre pertencera a famílias de fidalgos, entre elas a dos Antas e dos Meneses, dos Noronha e Avilez, chegando mesmo a pertencer aos abastados Condes de Pinhel. Mas, as dívidas de jogo acabariam por atirar o enorme solar para as mãos do Estado português. E depois de ter sido Grémio da Lavoura, passou a ser a sede dos Paços do Concelho.