domingo, 27 de junho de 2010

7º concurso Poliempreende


Nesta semana que hoje começa, decorrerá a ultima etapa de preparação do meu projecto (em conjunto com a minha colega de grupo) a concurso no 7º Poliempreende. O concurso Poliendreende é um concurso Nacional, no âmbito das actividades promovidas pelas instituições de Ensino Superior Politécnico, que tem como objectivo promover a criação de novos projectos inovadores de vocação empresarial. Numa altura em que o empreendedorismo e a inovação são tão falados como ferramentas fundamentais de combate à crise e atracção de investimento privado no nosso País, também eu quis dar o meu contributo para que possamos sair deste marasmo e seguir em frente rumo ao futuro. Estão desde já todos convidados a comparecer na apresentação pública dos projectos a concurso.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Falta de competitividade e também alguma falta de vergonha!


Esta semana os representantes das entidades patronais reuniram com o governo e aproveitaram para apresentar algumas propostas no sentido de promover o aumento de competitividade no nosso país. Uma delas prende-se com a flexibilização da lei laboral para que a menor rigidez na contratação e dispensa de trabalhadores promova o aumento do investimento privado, tão necessário, no actual cenário económico. Até aqui eu subscrevo na íntegra o que foi proposto. Estou, porém, em total desacordo com a segunda proposta de redução de salários e penso até, eu que sou uma pessoa de direita, que se aproxima do ridículo. Num país onde os salários já são dos mais baixos da zona euro e onde o crescimento é suportado, em grande medida, através do consumo interno, os empresários não querem assumir qualquer responsabilidade na baixa produtividade/competitividade que temos! Sim, porque eles também têm uma significativa cota de responsabilidade nesta situação. Das 350 000 pequenas e médias empresas, muitas delas não inovaram, não se modernizaram e não se qualificaram; agora não querem assumir essa inoperância. Eu vou dar um exemplo muito concreto: Há uma empresa em Portugal que desenvolveu um software de gestão e quando o apresenta a empresas estrangeiras, do norte da Europa, a primeira pergunta que estas fazem é: “Qual o valor que este produto acrescenta à minha empresa?”, em Portugal a primeira pergunta é: “Quanto custa?”. Isto diz muito da nossa cultura empresarial e portanto os nossos empresários devem assumir as suas responsabilidades. Portugal só vai mudar quando todos assumirmos os nossos “vícios culturais”, porque todos os temos, não são só os trabalhadores, somos TODOS, sem excepção…

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Os cruéis benefícios de uma crise necessária!...


Existem, no nosso mundo globalizado, alguns conceitos tão diferentes na sua definição mas tão iguais se os personificarmos. Toda a envolvência social, económica e financeira actual não é mais do que um processo clínico com uma evolução idêntica a tantos outros. A situação actual assemelha-se a um indivíduo que apanhou um resfriado e deixou andar porque não lhe apeteceu ir ao centro de saúde. Como ignorou os sintomas, o seu estado evoluiu para uma gripe. Confrontado com essa situação decidiu tratar-se e foi à Farmácia (em vez de ir ao centro de saúde) e pediu um anti-gripal porque não gosta muito de tomar medicamentos e portanto pode ser que passe só com este. De seguida a situação evoluiu para uma pneumonia e aí não houve outro remédio senão tratar-se convenientemente e teve, claro está, que se aguentar com as reacções adversas, de um tratamento muito mais agressivo, que poderiam ter sido evitadas se o tratamento tivesse sido feito no tempo certo. No final pode acontecer uma de duas coisas: ou morre ou sai revigorado pois tem plena consciência dos erros que cometeu e adoptará hábitos de vida mais saudáveis além de procurar tratamento precoce se for confrontado novamente com uma situação idêntica. A chamada “CRISE” actual não é mais do que uma situação clínica patológica em tudo idêntica à que referi. Se se conseguir a cura, virão novamente “vacas gordas” embora, com o tempo, as sanguessugas regressem para retomar vícios antigos e determinar outro período de “vacas magras”. Mas é assim o ciclo da vida… Isto se o doente não morrer entretanto…

terça-feira, 8 de junho de 2010

Exceptuando alguns senhores feudais de PS e PSD, há pessoas que sonham com uma carreira de sucesso e outras com uma carreira na Função Pública!!!


O objectivo deste artigo é única e exclusivamente mostrar às pessoas que consultam este blog, qual é, na minha opinião, a realidade actual onde vivemos e a miopia cada vez maior de quem olha para ela!
Diz-se por aí que vivemos num estado de direito democrático, mas em que pilares assenta esse estado?! A meu ver, o pilar maior de uma democracia é a Justiça, já o disse repetidas vezes, mas não é de certeza a Justiça que nós temos. E tão depressa não vamos ter outra podem ter a certeza, pois esta serve como uma luva os interesses do Governo e dos tais senhores feudais que referi. Não vale a pena perder tempo, energia e dinheiro com manifestações e greves porque não vai adiantar rigorosamente nada!
Um conselho de amigo para o cidadão comum que quer vencer na vida e ter uma carreira de sucesso: não percam tempo com a função pública! Porque aí ninguém reconhece o mérito, a excelência e o esforço, muito poucos querem saber do sucesso das instituições sem que isso seja apenas um instrumento para benefício pessoal, acrescentando o facto de que muitas delas nem sequer deviam existir, nenhum comum funcionário público vai subir na carreira nos próximos anos demonstre o que demonstrar, ninguém vai ver reconhecida a sua valorização académica nem vai ver o seu salário aumentado através do seu mérito, ninguém vai sequer ver garantido o mais elementar princípio democrático: o cumprimento da lei.
A nossa energia é limitada e portanto penso que não devemos desperdiça-la em causas perdidas! Eu sou funcionário público e o meu actual objectivo para me realizar efectivamente, em termos profissionais, é criar condições para sair da função pública o mais rápido que for possível. As minhas energias estão todas direccionadas para esse objectivo; posso até nunca conseguir atingi-lo mas não vou desistir tão cedo de tentar.
Para isso só existem dois caminhos: criar o meu próprio projecto empresarial ou ingressar numa empresa privada que reconheça efectivamente o trabalho, o empenho, o mérito, a qualificação académica e profissional, entre outros factores, o que também não é fácil encontrar neste País e, portanto, emigrar não é carta fora do baralho…