domingo, 26 de setembro de 2010

Um projecto para a Guarda…

Observando atentamente a realidade actual do nosso concelho, a comissão política concelhia do CDS-PP da Guarda considera que estamos a caminhar, a passos cada vez mais largos, para uma situação dramática de desinvestimento, desemprego e consequente desertificação.

Muitos foram os factores que, em nosso entender, nos conduziram à situação em que hoje nos encontramos; alguns deles externos aos quais todos somos alheios, nomeadamente a globalização e a crise internacional, mas muitos outros internos resultantes de anos de políticas erradas, implementadas por quem nos governa.

Quem usa velhas soluções para novos problemas, não tem uma visão estratégica no sentido de prever cenários futuros e não se prepara para as inevitáveis mudanças na economia e na sociedade em geral, caminha inevitavelmente num único sentido: o fracasso!

Mas porque pensamos que é muito mais útil e construtivo olhar para o futuro e não tanto perder tempo a falar dos problemas e erros do passado, decidimos por em marcha um plano de acção baseado em propostas que, em nosso entender, deviam ser adoptadas no sentido de dinamizar o nosso concelho rumo a um futuro melhor.

A primeira dessas propostas passa por uma campanha nacional de promoção da Guarda designada “venha VIVER para a Guarda”, ou seja, é imperioso fazer renascer a nossa Marca em áreas como o turismo histórico e o turismo de saúde, a produção de queijos e enchidos, a gastronomia, a pecuária, promover a revitalização dos têxteis através da inovação no sentido de procurar nichos de mercado ainda por explorar, entre outras.

A campanha basear-se-á em fazer chegar ao maior número possível de pessoas e empresas, principalmente no litoral, o que nós temos para oferecer no que respeita a vantagens competitivas; para isso serão feitos e divulgados estudos onde constem alguns parâmetros, nomeadamente: custo de vida, qualidade do ar, proximidade com Espanha, oferta cultural, oferta hoteleira, imobiliário, mobilidade, entre outros factores igualmente importantes.

É extremamente necessário atrair investimento através da discriminação fiscal positiva da região (neste momento está a acontecer precisamente o contrário), incentivos directos do município em actividades do sector primário que demonstrem indicadores positivos de sustentabilidade e valor acrescentado, nomeadamente o sector agrícola.

Com estas sugestões esperamos dar o nosso contributo para que a nossa terra possa inverter este actual cenário de abandono que é cada vez maior, principalmente por parte das gerações mais jovens que constituem o motor da mudança que urge ser posto em marcha.

Sem comentários:

Enviar um comentário